Bloqueios Analgésicos e Anestésicos: Tratamento Avançado para o Controle da Dor

Introdução?

Os bloqueios analgésicos e anestésicos são técnicas intervencionistas amplamente utilizadas no manejo da dor, com aplicações em diferentes contextos e para múltiplas indicações. Essas técnicas envolvem a infusão de anestésicos locais, muitas vezes associadas a outros medicamentos, com o objetivo de interromper o estímulo doloroso de forma precisa e segura.

Essa abordagem não só reduz ou elimina a dor, como também promove benefícios adicionais, como a redução no uso de medicamentos orais, a manutenção da funcionalidade e, em muitos casos, evita a necessidade de intervenções cirúrgicas.

Como Funcionam os Bloqueios Analgésicos e Anestésicos

Os bloqueios consistem na administração de pequenas doses de anestésicos locais diretamente no local de origem da dor. Essa aplicação tem como objetivo interromper o estímulo sensitivo da dor sem comprometer funções motoras, permitindo que o paciente mantenha a mobilidade do membro afetado.

A duração do alívio depende do tipo de bloqueio realizado e das condições clínicas do paciente, podendo variar de dias a anos, especialmente quando associados a técnicas avançadas, como radiofrequência ou medicações ablativas.

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Benefícios dos Bloqueios Analgésicos

  1. Redução da Dor: Podem eliminar ou reduzir significativamente a dor, interrompendo o ciclo vicioso associado às síndromes dolorosas crônicas.
  2. Menor Uso de Medicamentos Orais: Ao diminuir a necessidade de analgésicos e anti-inflamatórios, reduz-se o risco de efeitos colaterais e complicações.
  3. Manutenção das Atividades Cotidianas: Pacientes conseguem retomar suas atividades diárias e laborais com mais facilidade.
  4. Prevenção de Cirurgias: Em muitos casos, os bloqueios evitam a necessidade de intervenções cirúrgicas mais invasivas.
  5. Melhora na Reabilitação Funcional: Associados à reestruturação muscular, são fundamentais para o tratamento de dores crônicas.

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Tipos de Bloqueios e Aplicações   

  • Bloqueios Diagnósticos: São utilizados para identificar a origem da dor. Embora tenham duração mais curta, ajudam a direcionar o tratamento e confirmar o local de origem do quadro doloroso.
  • Bloqueios Terapêuticos: Incluem medicações que prolongam o alívio da dor, podendo durar meses ou até anos. Exemplos incluem o uso de radiofrequência ou medicações ablativas para tratar condições crônicas.

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Bloqueios Somáticos e Simpáticos  

  • Somáticos: Indicados para dores originadas nas raízes sensitivas nervosas.
  • Simpáticos: Tratam dores associadas ao sistema autonômico, como na síndrome de dor regional complexa, aliviando a perpetuação do quadro doloroso.

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Mecanismos de Ação: Analgesias Periférica, Central e Descendente 

  1. Analgesia Periférica: Reduz a transmissão dos estímulos dolorosos na periferia antes que cheguem ao córtex cerebral. Atua minimizando desequilíbrios eletrolíticos nas células nervosas.
  2. Analgesia Central: Tem origem em áreas superiores do sistema nervoso, buscando reduzir a sensibilidade à dor em níveis mais avançados.
  3. Analgesia Descendente: Ações do sistema nervoso central que inibem os sinais dolorosos nos estágios iniciais de entrada no cérebro.

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Indicações dos Bloqueios Analgésicos  

  • Dores crônicas refratárias: Como lombalgias, nevralgias e síndromes dolorosas regionais complexas.
  • Condutas pós-operatórias: Para controle da dor após procedimentos cirúrgicos.
  • Alívio de dores neuropáticas: Associadas a lesões ou disfunções no sistema nervoso.
  • Doenças articulares: Como artroses e lesões degenerativas.

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